A verdade é que este é um problema que não me apoquenta muito, o meu desktop Ubuntu (para quem ficou curioso, para servers utilizo gentoo) tem sobrevivido a um sem número de upgrades entre versões sem me dar problemas e por isso já nem me lembro qual foi a última instalação de raiz que lhe fiz. Já o laptop powerbook foi comprado com o sistema 10.3 e levou até agora 1 upgrade para 10.4, o que faz com que nunca lhe tenha feito uma instalação de raiz.
Mas... o dia há de chegar em que terei que reinstalar um destes sistemas. Quando reinstalar o Linux não deverá haver problemas de maior, já que o modo como é normalmente distribuído facilita a disponibilidade de todo o tipo de software. Já no caso do Mac OS isto não acontece. Existe uma infinidade de pequenos plugins para o Browser, Mail e até para o próprio sistema, várias pequenas (ou não tão pequenas) aplicações auxiliares que se integram com o sistema de tal modo que nos esquecemos que elas estão lá. O problema é que, ao contrário do que acontece no Linux onde o software tem normalmente um repositório centralizado de onde só em casos especiais necessitamos de sair, em Mac (e quem diz Mac diz Windows) estes softwares diversos encontram-se espalhados pela internet e até repositórios de plugins como o Pimp My Safari pouco ajudam.
Esta situação acontece também com os utilizadores de sistemas Windows, se bem que não de uma maneira tão acentuada já que os utilizadores de Windows são normalmente mais resignados ao modo como o sistema funciona e têm regra geral algum medo de instalar software que trabalhe a um nível mais baixo devido às consequências que se sabe que isso acaba por ter em sistemas windows.
Já várias vezes tenho pensado e discutido formas de manter uma lista do software que precisaria instalar caso reinstalasse o sistema de raiz, mas se essa lista estiver dependente da minha actualização manual, dificilmente ela se manterá actualizada. Ainda por cima, para além do factor humano ainda haveria outra causa de falha, é que nem todo o software que eu instalo é indispensável logo nem todo esse software tem que estar na lista!
Isto leva-nos aos links que tenho para mostar. Uma forma muito simples de manter uma lista de parte do software instalado (nos comentários existem algumas outras sugestões engraçadas). Esta solução tem vários problemas, nomeadamente o facto de guardar na lista todo o software instalado (uma solução semelhante para windows seria guardar uma listagem automática da directoria Program Files) e o facto de não guardar a lista de plugins para o safari, mail, finder, spotlight, etc...
De qualquer modo sempre nos dá uma lista para posterior filtragem com uma boa parte do software a instalar.
O outro link é uma maneira alternativa de fazer o mesmo, esta é mais userfriendly mas por outro lado não é tão fácil de adaptar a outros sistemas. Mais uma vez encontram-se algumas opiniões interessantes nos comentários.
Está longe de ficar resolvido o problema, mas ver os métodos que cada um usa para solucionar o problema é um passo em frente para resolver o nosso!
segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
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