quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Scrivener

Depois de há uns tempos ter lido no 43 folders a opinião do Merlin Mann sobre o "estúdio para escrita" Scrivener fiquei com alguma curiosidade em experimentar o referido software.
De facto, depois de fazer o tutorial que acompanha o editor, fiquei bastante entusiasmado com o software. Vale a pena experimentar a trial que permite utilizar por 30 dias. Mas no meu caso não creio que valha a pena gastar os $34.95 para aquilo que escrevo. Não que seja muito caro, até porque dei mais que isso pelo textmate, só que o textmate é algo que eu uso todos os dias, se eu de facto escrevesse mais do que esporadicamente, como acontece com personagens como o Merlin Mann ou o Pavlina que vivem de escrever nos seus sites ou se fosse escritor de livros ou artigos, de certeza que iria utilizar isto durante uns dias e provavelmente pagar por ele. Assim, parece-me um bom software, mas não se aplica às minhas necessidades.
De qualquer maneira aconselho a que se experimente para ter contacto com os conceitos de organização que eles propõem. Não posso deixar de pensar que ao escrever este post podia utilizar alguns desses conceitos, mas não creio que para um blog como este com a pouca dedicação que me permito ter-lhe justifique o investimento.

No appleblog, surge um artigo que faz uma comparação ao de leve entre algumas aplicações com os mesmos objectivos, entre elas está por lá também o Scrivener (e também o yojimbo se bem que não percebo porquê já que não tem os mesmos objectivos das restantes).

Toma lá outra...

Mais uma dica para o quicksilver.
Se durante uma pesquisa no quicksilver mantivermos a tecla que estamos a "teclar" em baixo a aplicação é lançada sem necessidade de "teclar" enter.

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Terminais, estúpidos!

O slashdot tem um artigo em que refere uma tendência para o regresso aos "dumb terminals". Se bem que este tópico está no limiar mesmo quase a cair fora do âmbito deste blog, era algo que eu tinha que referir.
Há 20 anos não passava pela cabeça de ninguém ter um computador por empregado, entretanto pegou moda e todas as empresas começaram a equipar-se com PC's, mesmo as grandes empresas como os bancos e outros tipos de negócios onde um computador central com "dumb terminals" faz todo o sentido.
Mas eis que ao fim de 20 anos de histerismo alguém se lembra que afinal o que um empresa na realidade precisa é de um terminal que permita ao utilizador fazer trabalho da empresa com o mínimo de interactividade possível com sistemas externos (algumas empresas optam por encher de silicone as entradas USB para evitar o uso de pen's por exemplo) de modo a prevenir fugas de informação ou introdução de elementos nocivos ao sistema.

Olhó robot...

No blog do oficial do google foi publicado o primeiro de uma série de posts sobre como controlar a indexação que é feita pelo googlebot.
Penso que o robots.txt e a sua sintaxe, pelo menos por alto, todos conhecemos, mas existem sempre aquelas dúvidas sobre quais são as directivas que o googlebot reconhece, quais são as que ignora, o mesmo se passa com as meta-tags.
Este primeiro post já tem alguma informação interessante, espero que os que lhe seguem ainda sejam mais eclarecedores.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Agora que penso nisso...

Um artigo com 22 sugestões para manter o cérebro "a andar" (e ainda pode ajudar a perder peso)!

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

22.67Kg de barro

Há bastantes mais áreas da informática (e não só) que poderiam aprender muito com isto.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

"Deslargai-me"...

Este é um dos posts que já tinha aqui em "draft" há uns tempos. Tem a ver com algumas dicas para tentar minimizar interrupções e distracções quando se está a trabalhar!

A dica nº 1 refere algo que já falei num dos posts sobre GTD, a vantagem de ter uma lista do que fazer.

Quanto à nº 2 acredito pouco na sua praticabilidade especialmente num ambiente de trabalho tipicamente português, onde o pessoal não está educado para trabalhar!

A dica nº 4, sobre os filtros do e-mail também é bastante útil, os filtros que uso juntamente com a minha configuração do Mail Act-on também já foram descritos num post anterior, o grande problema é manter os filtros "up to date", especialmente para quem trabalha em muitos projectos pequenos/médios.

Para lidar com o problema que ele tenta resolver na dica nº 5 eu tenho um filtro de mails para trabalho que são processados prioritariamente, os restantes vão sendo despachados quando der jeito.

Atenção à dica número 6: "Set your IM status", o estado deve reflectir de facto a disponibilidade, utilizadores que estão sempre "Busy ou sempre "Away" tendem a que lhes aconteça uma de duas coisas:

  • Tornam o IM inútil porque os seus contactos não sabem quando de facto está Away ou quando está lá mas não quer ser incomodado (deveria estar Busy) e portanto não podem confiar no IM para enviar uma mensagem de facto urgente.
  • Os utilizadores habituam-se a que o estado "Away", "Busy" para aquele contacto significa o mesmo que "Available" já que é sempre esse o seu estado mesmo quando está on-line.

Dá para ver que eu sou defensor do uso correcto dos IM's, penso que a maioria dos utilizadores actualmente deveria mesmo ter formação sobre o uso de IM's para aprender sobre as consequências de um maus uso dos estados.

A dica nº 8 funciona, pude comprová-lo recentemente quando os meus headphones devido a um mau contacto deixaram de servir para ouvir música.

Pessoalmente a dica nº 11 não me agrada, já passo demasiado tempo sentado e fico com demasiada energia acumulada, mesmo sem arranjar mais uma desculpa para estar mais uma hora sentado à frente do computador, se estamos numa situação em que necessitamos de fazer isto, então estamos muito desorganizados. Digo isto porque o trabalhador normal produz muito pouco, eu não sendo um exemplo de organização, consigo ter uma produtividade brutalmente acima do normal devido a desenvolver métodos para me facilitar o trabalho, por isso no dia em que precisar de ficar a trabalhar à hora de almoço deve haver muitos colegas que passam cá as noites todas durante um mês inteiro. A conclusão é que acredito haver sempre maneira de encurtar as tarefas ou organiza-las de modo a não precisar de recorrer a esta solução.

A dica nº 15 é para mim um dos maiores segredos da produtividade para quem trabalha com computadores. Neste aspecto nada se compara a um desktop linux, eu utilizei durante muitos anos o Windowmaker com uma configuração que tentarei descrever aqui num post futuro e por vezes até eu ficava impressionado com a eficiência com que conseguia trabalhar.

O que se tenta evitar no nº16 é um dos maus hábitos que adquiri por utilizar Linux e Mac OS. Especialmente em Linux em que a utilização de múltiplos desktops cada um deles com funções específicas e bem definidas e a configurabilidade dos wm's (no meu caso o Windowmaker) permite mudar de aplicações sem a perda de tempo que o Alt-Tab causa.

Ái o 17... se não consultar durante o dia, o número de títulos nos feeds RSS cresce de tal maneira que não os consigo despachar, eu culpo os sites de notícias genéricas que publicam várias vezes a mesma notícia sobre vários títulos e dividem a notícia em várias, etc..., se alguém me souber indicar um site de notícias genéricas não sensacionalista agradecia (tipo reduzir os títulos de notícias genéricas de 100/dia para 20 ou 30/dia).

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

É rápido e é prateado!

Falo de novo claro do Quicksilver, chegou devagarinho, instalou-se e agora até já pagava por ele se fosse preciso...
Primeiro instalei-o só porque queria um launcher para chegar mais rápido às aplicações que uso com alguma frequência mas não a suficiente para estarem na dock. Depois descobri que podia aceder directa e rapidamente aos detalhes dos contactos do Address Book, gerir múltiplos clipboards, controlar o iTunes, procurar dentro das mais diversas aplicações (por ex. iCal), adicionar ou alterar tarefas dentro de um ficheiro do Kinkless GTD, acrescentar linhas a ficheiros de texto sem os abrir, etc...
Recentemente descobri que posso fazer pesquisas em vários sites web a partir do Quicksilver (google, wikipedia, dictionary.com, youtube, etc...). Já começo a pensar que não há nada que isto não faça.
Uma coisa que não tinha percebido de início e fui percebendo com o uso é que uma chamada normal ao Quicksilver (ctrl-space por omissão) é seguida de 3 passos opcionais:
  1. O sujeito - ou seja o nome da aplicação, website, ficheiro, etc..., numa operação simples não precisamos sequer de passar ao segundo passo já que a opção selecionada é regra geral a que queremos (até porque o quicksilver tem boa memória)
  2. O verbo - a acção a executar, se na primeira caixa estiver o nome de uma aplicação ou ficheiro sem um tipo de acção associado aqui por omissão aparecerá "Open", se tiver um website a que tenha associado a acção pesquisa aqui aparecerá "Search for...", podemos sempre navegar com os cursores para mudar a opção selecionada se existirem outras opções.
  3. Este terceiro caso só aparece em algumas situações, no caso de uma pesquisa na net é onde entramos o texto a pesquisar, no caso de estarmos a introduzir linhas num ficheiro de texto é aqui que procuramos o nome do ficheiro (neste caso inverte-se a situação utilizamos o . para escrever texto puro no primeiro campo "Append To..." no segundo e o nome do ficheiro neste)


Esta "lenga-lenga" sobre o Quicksilver serve um pouco para tentar passar a ideia do que é o Quicksilver, eu tenho reparado que não consigo passar a ideia e já vi que os próprios autores têm essa dificuldade, já que o descrevem como:
A unified, extensible interface for working with
applications, contacts, music, and other data.
Mas a melhor maneira de saber como funciona o Quicksilver é usar, quem tem Mac OS aconselho que instale e experimente, quem não tem, aconselho que investigue e tente descobrir algo parecido para o seu sistema.
De facto é assim tão bom...

Como nota final deixo um link para um telecast sobre os catálogos no Quicksilver, na barra lateral na secção "Related Posts (Theoretically)" existe uma lista de outros screencasts sobre o Quicksilver, possivelmente alguns até mais interessantes do que este como por exemplo este que não sendo tão informativo serve bem para mostrar como pode ser útil.

E eu que só uso o gmail como cliente de e-mail!

Encontrei esta dica sobre como usar o gmail para arquivar ficheiros com drag & drop. O exemplo é feito com "folder actions" e "apple script".

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

GTD

Como referi antes, já tentei com algum sucesso começar a utilizar o sistema GTD para organizar as tarefas que tenho em "fila de espera". Os resultados foram sempre satisfatórios mas a implementação nunca foi a melhor e juntamente com a escolha de software, na altura por conveniência, e que talvez sofra de falta de integração com os meus métodos de trabalho, tenha levado a um fim prematuro. No meu caso específico, talvez uma implementação web funcionasse melhor ou então algo com mais integração com o próprio OS X e com o quicksilver (se bem que o kinkless permitia introdução de tarefas via quicksilver mas de um modo algo complicado).

Ainda não desisti da ideia de voltar a utilizar o GTD, mas gostaria de ultrapassar primeiro alguns problemas que surgem durante a implementação, como por exemplo a questão a que nível de profundidade deve entrar a tarefa no GTD? Ou seja até que ponto devo dividir uma tarefa sem estar a criar trabalho excessivo só de organização de GTD ou até que ponto a tarefa é tão grande que se não for dividida perde o sentido usar o GTD?
Outra questão que se coloca tem a ver com a "tarefa seguinte", toda a filosofia do GTD é aparentemente ( e digo aparentemente porque como disse no post anterior nunca li o livro do David Allen) orientada à "tarefa seguinte". Regra geral as minhas tarefas não parecem ter um encadeamento obrigatório, o que me leva a crer que devo estar a dividir as minhas tarefas talvez a um demasiado alto nível.
Mas mesmo apesar destas falhas, o facto de ter organizado tudo o que tenho para fazer é o suficiente para notar um aumento enorme de productividade consequência talvez de passar a ter uma espécie de mapa do que se vai fazer a seguir, mesmo que as tarefas sejam independentes e não tenham um encadeamento lógico. Penso que este aumento se deve à redução da procrastinação causada pela indecisão sobre o que fazer a seguir que surge normalmente quando temos um grande número de tarefas a realizar.

Outro problema interessante, é colocado aqui. No meu caso este problema não surge entre tarefas, como no caso do autor do artigo, que apesar de não o dizer explicitamente deixa implícito pelo uso da expressão update my "next actions" que utiliza o sistema GTD. No meu caso este problema surge de manhã e em pausas que vou fazendo durante o dia. Ver títulos de RSS, ler os poucos artigos que sobram depois da filtragem de títulos, ler os e-mails, etc... consome mais tempo do que devia. O autor do artigo original pede aos utilizadores sugestões, o que indica que tal como eu detectou o problema mas não tem ainda uma solução.

Já agora, fica a questão, que RSS's nacionais de notícias genéricas costumam subscrever? Tenho tentado utilizar como fontes de notícias nacionais "O Público" e o "Portugal Diário", mas ambos publicam notícias a mais e com frequência ultrapassam os 100 títulos diários cada um. Gostaria de encontrar uma fonte de notícias nacionais que não fosse tão bloated como estes.

E agora por mérito pórprio...

Parece que por sorte ou por azar, tenho vindo a tropeçar com alguma frequência em ferramentas que permitem a utilizadores de Windows fazer algumas coisas semelhantes ao utilizadores de Mac OS X. Desta vez, um ferramenta que entra por mérito próprio, um GTD para aqueles que cometem o duplo pecado de utilizar Windows e Outlook.
Como é evidente não a pude testar.

Quanto ao GTD é daquelas coisas que me deixa sempre a sensação que foi a melhor invenção desde o pão às fatias, especialmente depois de começar a utilizar algum dos softwares que o implementa. Infelizmente, ao fim de algum tempo tenho sempre uma certa tendência para começar a desleixar o seu uso até o arrumar de vez. Existem várias discussões no 43 folders sobre isso e eventualmente conto vir a fazê-lo por aqui. No meu caso específico creio que o facto de não conhecer totalmente a filosofia do GTD pois acabei por nunca ler o livro já que só tive acesso à versão PDF e audio-book, formatos que não me cativam, e o desconhecimento dessa filosofia por trás GTD acabam por ser fatais para um uso continuado.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

A culpa

Sendo um dos objectivos desde blog manter-se o mais genérico possível nos métodos de organização sugeridos ou analizados, não posso deixar de sentir alguma culpa ao verificar que as soluções tendem a ser aplicáveis muitas vezes só a um sistema e esse é normalmente o Mac OS X.
Ainda no post anterior o conceito é genérico e pode ser aplicado em qualquer sistema, mas as ferramentas utilizadas não têm paralelo noutros sistemas, nomeadamente no windows, pelo menos que seja do meu conhecimento. Como exemplos nesse mesmo post, posso apresentar o automator que permite criar workflows de acções de aplicações e scripts, as folder actions que permitem reagir a variadas alterações nas pastas e o applescript que permite uma comunicação não interactiva com o sistema.
Esta tendência é natural já que vai para 7 anos que eu não tenho uma máquina minha a correr Windows. Para me "desculpar" desta falha persistente, publico mais um link para uma ferramenta para windows que está na margem de se inserir no âmbito deste blog. O FileMenu, se bem que é uma ferramenta que permite alterar o context menu em windows e assim trazer à distância de um click acções que podem requerer algum trabalho de outro modo, eu acredito que o uso de teclas é bem mais eficiente que o uso do rato, mesmo assim, fica aqui a dica.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Mais backups

O Martian Lifeboat é mais um software de backups para Mac, engraçado e tal mas não me parece merecedor dos €13.99 que o autor pede.
Então porque o publico aqui? Muito simples, o Martian Lifeboat tem um princípio engraçado e só digo que não vale o dinheiro porque aqui há mais ou menos um ano eu fiz um workflow no automator em 2 minutos que fazia exactamente o mesmo que este software.
Infelizmente, o disco de 300G para onde os meus backups automáticos (e não só backups, alguns dados que não necessitavam de cópias ficavam exclusivamente por lá) iam, findou-se antes do disco onde se encontram os originais.
A solução consistia em utilizar uma coisa chamada folder actions para detectar quando uma certa drive, neste caso o meu disco externo firewire 800, fosse montado e nesse momento correr um workflow que sincroniza o backup com a versão original (sem apagar nada do lado dos backups), o script usava o rsync.
Fazia com isto o backup de todas as fotografias que vou tirando e que já se aproximam das 6 000, das versões tratadas destas fotografias (na prática um backup da lib do iPhoto) e também um backup de toda a minha lib de música.

Posso dizer pela experiência que tive com este sistema que foi uma das melhores e mais práticas soluções de backups que já implementei, funcionava de forma totalmente automática, tendo como ponto fraco a pobre qualidade do hardware actualmente, com especial incidência nos discos rígidos que aparentemente desde que passaram a barreira das 7200 RPM's passaram a ser quase descartáveis.

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Planet Geek

É com prazer que anuncio a associação do repeat until keypressed ao recém lançado blog agregator Planet Geek, em paralelo com vários outros blogs nacionais, escritos em português e não só.

Para aqueles que não conheciam o RUK antes, este centra-se em dois aspectos:
  1. Na organização dentro do computador, a vários níveis, desde a estrutura de ficheiros no filesystem (ou indo até mesmo mais abaixo criticando e opinando sobre o próprio filesystem, sempre a nível de usablidade e não técnico) até métodos de trabalho, basicamente sugestões e dissertações sobre como tentar organizar as coisas de modo a tirar o melhor partido delas com o mínimo gasto de tempo.

  2. A organização do ambiente de trabalho. Esta é uma área sobre a qual me pronuncio menos e sobre a qual regra geral tenho pouco a dizer. Foi incluída no âmbito do blog por dois motivos: Porque poderá eventualmente surgir-me alguma ideia sobre o assunto a qualquer momento; Porque o outro editor deste blog, que acabou por não ter o papel preponderante que se pensou ao início devido à sua pouca disponibilidade (com 1 ou 2 artigos publicados desde a formação do blog há cerca de 4 ou 5 meses) e que é a pessoa que tem sempre ideias mirabolantes envolvendo os mais estranhos objectos, nesta área, resultando em esquemas capazes de causar inveja ao próprio Willy the Coyote.


Não me resta mais nada a explicar, e assim desejo a melhor sorte ao Planet Geek.

Path finder, muito à frente

Este post não era para sair já, ainda tenho muitos drafts mais antigos para editar e publicar, mas devido ao post que publiquei ontem em que referia uma aplicação para windows, penso que se torna pertinente publicar já este post.

Este post refere-se a uma aplicação chamada path finder. Se por um lado a organização dos ficheiros em disco terá um dia de deixar a árvore unidimensional de directórios e ficheiros, a ferramenta para navegação nesse sistema (finder, nautilus, explorer, etc...) também terá que evoluir bastante a partir destes pobres gestores de ficheiros que referi.
Como se pode ver neste vídeo o path finder que como é dito no próprio vídeo mais parece um canivete suíço, tem ar de estar no bom caminho, se bem que evidentemente associado aos actuais sistemas de ficheiros (ao do Mac OS para ser mais exacto que na prática não é diferente dos outros). Gostei especialmente do terminal que se abre na janela actual, mas já que implementa um terminal gostaria de um que pudesse abrir ligações remotas directamente.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Uma aplicação para windows

Se há dois defeitos que eu claramente detecto neste blog são os seguintes:

  1. Os posts se bem que muitas vezes tentem referir conceitos de aplicação genérica tendem a ter os seus exemplos em aplicações e métodos de trabalho relacionados com o Mac OS X, isto devido ao meu principal computador desktop (que por acaso é um laptop) actual ser baseado neste sistema juntamente com o facto de o meu desktop linux já estar afinado há alguns anos e também com o facto de não usar windows.

  2. Os posts são na sua maioria links para outros sites onde existam artigos ou posts que me pareçam úteis no âmbito deste blog. Isto existe por falta de organização e de tempo da minha parte, e gostaria imenso de aumentar o número de posts em que a minha opinião ou conclusões sobre um determinado tema não estejam associadas à leitura de um artigo ou post externos a este blog.


Mas hoje... eu tenho um link para windows. Evidentemente que não experimentei o programa, não poderia se quisesse, mas é um programa que me faz lembrar alguns que já conhecia para Mac, todos eles pagos, ao contrário deste. Este tipo de software sempre me causou a sensação que rende o investimento de aprender a trabalhar com eles. Penso que a organização de ficheiros em disco de futuro terá que evoluir do pré-histórico esquema de directórios e ficheiros e poderá eventualmente passar por algo deste género.

Lista de aplicações instaladas

A verdade é que este é um problema que não me apoquenta muito, o meu desktop Ubuntu (para quem ficou curioso, para servers utilizo gentoo) tem sobrevivido a um sem número de upgrades entre versões sem me dar problemas e por isso já nem me lembro qual foi a última instalação de raiz que lhe fiz. Já o laptop powerbook foi comprado com o sistema 10.3 e levou até agora 1 upgrade para 10.4, o que faz com que nunca lhe tenha feito uma instalação de raiz.

Mas... o dia há de chegar em que terei que reinstalar um destes sistemas. Quando reinstalar o Linux não deverá haver problemas de maior, já que o modo como é normalmente distribuído facilita a disponibilidade de todo o tipo de software. Já no caso do Mac OS isto não acontece. Existe uma infinidade de pequenos plugins para o Browser, Mail e até para o próprio sistema, várias pequenas (ou não tão pequenas) aplicações auxiliares que se integram com o sistema de tal modo que nos esquecemos que elas estão lá. O problema é que, ao contrário do que acontece no Linux onde o software tem normalmente um repositório centralizado de onde só em casos especiais necessitamos de sair, em Mac (e quem diz Mac diz Windows) estes softwares diversos encontram-se espalhados pela internet e até repositórios de plugins como o Pimp My Safari pouco ajudam.

Esta situação acontece também com os utilizadores de sistemas Windows, se bem que não de uma maneira tão acentuada já que os utilizadores de Windows são normalmente mais resignados ao modo como o sistema funciona e têm regra geral algum medo de instalar software que trabalhe a um nível mais baixo devido às consequências que se sabe que isso acaba por ter em sistemas windows.

Já várias vezes tenho pensado e discutido formas de manter uma lista do software que precisaria instalar caso reinstalasse o sistema de raiz, mas se essa lista estiver dependente da minha actualização manual, dificilmente ela se manterá actualizada. Ainda por cima, para além do factor humano ainda haveria outra causa de falha, é que nem todo o software que eu instalo é indispensável logo nem todo esse software tem que estar na lista!

Isto leva-nos aos links que tenho para mostar. Uma forma muito simples de manter uma lista de parte do software instalado (nos comentários existem algumas outras sugestões engraçadas). Esta solução tem vários problemas, nomeadamente o facto de guardar na lista todo o software instalado (uma solução semelhante para windows seria guardar uma listagem automática da directoria Program Files) e o facto de não guardar a lista de plugins para o safari, mail, finder, spotlight, etc...
De qualquer modo sempre nos dá uma lista para posterior filtragem com uma boa parte do software a instalar.

O outro link é uma maneira alternativa de fazer o mesmo, esta é mais userfriendly mas por outro lado não é tão fácil de adaptar a outros sistemas. Mais uma vez encontram-se algumas opiniões interessantes nos comentários.

Está longe de ficar resolvido o problema, mas ver os métodos que cada um usa para solucionar o problema é um passo em frente para resolver o nosso!

sábado, 6 de janeiro de 2007

Sempre algo a aprender no QuickSilver

Como já referi algumas vezes, o Quicksilver é uma aplicação que considero indispensável para qualquer utilizador de Mac OS X. Infelizmente não conheço nada semelhante para Linux e como há vários anos não utilizo Windows não conheço igualmente nada semelhante para este sistema, mas aconselho os seus utilizadores a verem o que de facto é o Quicksilver e a tentarem encontrar algo semelhante para o seu sistema. O problema é que o Quicksilver faz tanta coisa que se torna difícil compreender o que ele faz sem o utilizar.

Os links neste artigo podem ajudar a compreender o que faz o Quicksilver e para os que já o conhecem, pode mostrar algumas features desconhecidas.

P.S - Um dos links no artigo (Insert Title Blog) é um dead link, mas os restantes estão ok.

Os bookmarks voltam a atacar!

O the apple blog, apresenta a solução encontrada por um dos seus editores para o problema de organização de bookmarks. Agradam-me alguns promenores do sistema utilizado, tais como as pastas READ e REVIEW, se bem que a gestão desta ultima me deixa algumas dúvidas.