quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

3 em 1

1 - Cool OS X Apps, estava um pouco descuidado, as actualizações eram muito esporádicas e regra geral a descrição das aplicações era muito sucinta. Entretanto foi vendido e o novo dono (ou nova equipa, sinceramente não sei) atacou aquilo em força, remodelou o site, faz actualizações frequentes e dá mais informação sobre as aplicações que refere.

2 - Já que se fala no Cool OS X Apps, aproveito para chamar à atenção para duas aplicações que por lá encontrei. A primeira é o Punakea. Quem já lê isto há uns tempos sabe que eu considero a organização de ficheiros em disco por directorias muito fraco e que defendo um sistema mais "gmail like" ou "iPhoto like", se bem que no caso deste último ache particularmente irritante a insistência em abrir sempre na pasta "Library" que, no meu caso, contém cerca de 6000 fotografias o que o torna muito lento no arranque, pelo menos o Gmail não abre por defeito na pasta "All Mail". Ora o Punakea parece ser uma solução simples para organizar os ficheiros por tags usando ou não directorias separadas.

3 - A seguinte aplicação é ainda mais simples mas, tendo eu um portátil que por omissão está configurado para não gastar muita energia (especialmente quando não está a ser usado) e sendo um utilizador frequente do youtube, estou sempre a tropeçar no problema que esta aplicação resolve. O Caffeine, faz exactamente aquilo que se espera de algo com este nome... impede o computador de adormecer! Quem diz adormecer diz escurecer o ecrã ou arrancar com o screensaver. Há que tempos que tenho (des)esperado por uma aplicação destas!

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Got milk?

Se eu tivesse orçamento, isto faria maravilhas pela arrumação da minha área de trabalho!

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Hit the ground running

Duas maneiras para tentar aumentar a produtividade matinal. A primeira dificilmente resultaria para mim, já que não sou tão "anal retentivo" como o autor do artigo aparenta ser, pela barbinha cortada ao milímetro. Nunca iria conseguir ter as coisas 100% organizadas ao fim de cada dia, esta só mesmo para quem for organizadinho.
A segunda faz mais sentido, se bem que é um pouco evidente, não deixam de ser umas dicas interessantes que podem dar uma ajudinha a fazer mais trabalhando menos!

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Fetch(g)mail

Já por diversas vezes pensei que valia a pena ter um backup da minha conta de gmail, das soluções que tenho visto até agora nenhuma me interessou muito. Finalmente encontrei uma forma de o fazer que me agrada, o facto de usar o fetchmail dá-lhe uma flexibilidade que permite uma automatização do processo. O tutorial está orientado para o Windows, mas o fetchmail é evidentemente multiplataforma e fácil de instalar e configurar (daí só se justificar mesmo o tutorial para utilizadores do windows).
Quanto à automatização a que me refiro não é a mesma que está no tutorial, mas aquela que se poderá fazer após isso, tal como arquivar o backup quando chegar ao fim de um ano ou ao tamanho de um DVD/CD por exemplo.

On topic

É verdade! Eu não tinha necessidade nenhuma de publicar este post! Mas a verdade é que não é todos os dias que num blog com esta natureza tenho a oportunidade de falar de banhos sem sair do âmbito do blog!

Rapidwrite, outra aplicação

Ainda há uns dois dias estava de novo a escrever o endereço deste blog na caixa de textos de um comentário que estava a fazer quando me ocorreu que devia haver uma aplicação systemwide que me permitisse escrever um shortcut que seria depois expandido para algo que eu escrevo com frequência ou talvez um auto-complete.
Hoje dei com isto, define shortcuts e o texto opcionalmente formatado correspondente, e é systemwide.

To Hazel or to Folder Actions?

Através deste post no Apple Blog, soube da existência do Hazel.
Utilidades para um software deste tipo, estou a ver várias. Desde o exemplo dado no Apple Blog de organizar automaticamente a directoria de downloads, até automatizar backups.
O registo do software são $16 (segundo o google €12.3143231) o que não é assim tão caro (porém as moedas de €0.0000031 são difíceis de encontrar), mas por outro lado este software na prática não é mais do que um frontend para as folder actions.
As vantagens deste software sobre as folder actions são basicamente duas:
  1. Permite criar listas de regras (e segundo o Apple Blog salvar e usufruir de um repositório público que não consegui encontrar)
  2. Permite organizar e re-aproveitar as ditas listas de regras
  3. Não obriga à aprendizagem de AppleScript, e tem um frontend agradável que não requer a escrita de código

Existe ainda uma última vantagem que não coloquei na lista por ser mais relativa mas a verdade é que ainda só criei uma vez uma folder action para fazer uns backups e não estou a ver para breve a criação de uma para organizar a pasta de downloads, já que não domino o AppleScript e não é uma linguagem que me atraia.
Na prática isto quer dizer que ou eu me resolvo a desembolsar os $16 e passo a ter o disco mais organizado ou continuo a dizer a mim mesmo que posso fazer o mesmo que este software faz com folder actions e acabar por nunca fazer nada.
Nesta equação entra ainda o automator, este software está para as folder actions como o automator está para o Apple Script, o que ameniza bastante a vantagem nº3 já que o automator pode em muitos casos retirar a necessidade de recorrer ao AppleScript para obter os fins desejados.

Daqui a uns dias já devo ter uma resposta a estas questões, por essa altura deixo-as por cá!

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Let's DoIt

DoIt, mais uma aplicação que descobri, desta vez através deste artigo/testdrive no 43folders. Parece-me bastante interessante e é freeware.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

I'm IMified

Descobri através do lifehacker um software bastante interessante. Na prática permite-nos utilizar vários serviços web a partir de um bot de instant messenger, suporta vários protocolos, entre eles gtalk, yahoo messenger e msn. Entre os serviços contam-se coisas como o google calendar, o bloger, etc...

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Mudar de e-mail

Já me aconteceu algumas vezes mudar de endereço de e-mail, desde que há muitos anos comprei um netpack daqueles cor-de-laranja e comecei a usar o e-mail associado a essa conta até mudar para a teleweb depois de me ter fartado de ser enganado pela PT e seguintes mudanças, por vários motivos, entre eles o fecho da teleweb e a mudança de banda estreita para banda larga. Estas mudanças de ISP inicialmente originaram mudanças de e-mail, e a consequente confusão advinda de tal mudança. Há alguns anos finalmente criei duas contas de gmail que passaram a ser a minha conta pessoal e que não é suposto vir a mudar tão cedo.
Aqui ficam um link para um artigo com umas dicas para facilitar o trabalho a quem por algum motivo ainda luta com mudanças de e-mails.

11 maneiras de manter o foco....

Aqui há uns tempos fiz aqui um post baseado nas 18 sugestões de Dave Cheong para manter o foco em algo. Desta vez deixo outro link para outro artigo dele, 11 maneiras de manter o foco!
Parece mais do mesmo, mas não é! Enquanto o artigo sobre as 18 maneiras de manter o foco, passe a redundância, foca-se em acções a tomar de modo a tentar manter o foco, o artigo sobre as 11 maneiras refere-se mais à atitude que o próprio deve ter para não se desviar do caminho.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Metadata, how to

Há uns dias falei aqui de classificar os ficheiros com metadata por oposição a criar estruturas de directorias. Entretanto encontrei no lifehacker uma explicação já com alguns meses de como implementar um sistema do género.

Uma ajudinha com os backups

O Mac OS de raiz já traz algumas ferramentas engraçadas para gravar CD/DVD. No lifehacker deixam um link para um programinha de gravações Open Source com um bom set de features.

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Gmail Vs Thunderbird

Em linux, eu sou utilizador do Thunderbird, mas desde que tenho um Mac deixei de ver mails no Linux, não por qualquer problema que tivesse, mas pelo facto do Mac ser portátil e dar-me acesso ao Mail onde estiver.
Assim neste momento utilizo duas soluções de e-mail, o Mail.app que já descrevi com algum pormenor, há uns tempos como o uso e o gmail. Confesso que no gmail não tenho um esquema de gestão de mails tão avançado como no Mail.app, apenas cerca de uma dezena de labels e 4 ou 5 regras que classificam automaticamente os mails com alguns desses labels. A restante classificação faço-a manualmente, os mails são mantidos na Inbox enquanto estão unread ou enquanto existir alguma acção associada a eles, assim que nenhuma destas condições seja satisfeita o mail é arquivado.
Em ambas as soluções tenho conseguido manter a Inbox limpa de e-mails. No lifehacker há alguns dias atrás esteve em discussão qual o melhor, Gmail ou Thunderbird, existem várias opiniões, cada um com o seu ponto de vista, é sempre interessante ver as vantagens e desvantagens que cada um encontra em ambos os clientes de e-mail.
Eu pessoalmente optei pelo Mail.app e não pelo Thunderbird porque o Mail.app é mais leve e mais rápido, mais simples e tem melhor integração com o sistema, especialmente com o Apple Address Book. Apesar dessa simplicidade o Mail.app, à boa maneira do Mac OS permite ao utilizador avançado complicar e suporta plugins. Em tempos estive à espera que o Thunderbird suportasse o Apple Address Book, mas actualmente já não trocava de novo para o Thunderbird.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Address Book

O Apple Address Book é uma aplicação muito simples e fácil de usar. Como é hábito nas coisas da Apple está lá e funciona. O meu uso desta aplicação é bastante trivial, sincronizo-o com o telemóvel periodicamente, exporto um backup também periodicamente e infelizmente ainda não automaticamente.
Entretanto há uns tempos tropecei nuns artigos com algumas dicas interessantes sobre esta aplicação. Ainda só li um deles, o mais antigo, mas são três e como corro o risco por falta de tempo acabar por nunca os ler deixo-os já todos aqui hoje.

1º artigo
2º artigo
3º artigo

Ái fotos...

A minha "biblioteca" de fotografias tiradas por mim com máquina digital desde 2002 aproxima-se das 6000 fotografias. Se antes tinha as fotos desorganizadas em directorias numa estrutura tipo /<ano>/<Evento>/ o que tornava impossível encontrar uma fotografia específica, desde que comecei a utilizar Mac OS X passei a utilizar o iPhoto o que amenizou bastante o problema de não encontrar a foto desejada.
Se eu já acho, como se pode ver no post anterior, que para arquivar documentos normais uma estrutura de directorias é muito fraca então para algo como fotografias ainda mais se agrava esta situação. Na estrutura de directorias que falei tudo funciona bem se tirarmos fotografias a meia dúzia de eventos por ano e procurarmos sempre um determinado evento e não "aquela fotografia em tu estás com aquela camisola azul que ficou tão bem". No meu caso então, em que a qualquer momento me dá para pegar na máquina e fotografar qualquer coisa só para ver como sai, muitas fotos não pertencem a um evento específico sequer.

Dentro do iPhoto o sistema de tags nativo é excelente para encontrar qualquer fotografia específica, evento, "rolo" (no iPhoto cada importação gera um conceito de rolo) ou época. Com a ajuda do iPhoto Keyword Assistant então catalogar fotos é um instante. Como truque para manter toda a lib catalogada criei também uma "smart folder" em que a única condição para a fotografia aparecer nessa "smart folder" é não ter nenhuma tag. Assim numa lib que se aproxima das 6000 fotografias terei pouco mais de 200 fotos por classificar.

Claro que esta solução está longe de ser perfeita, e o primeiro defeito é a lentidão que o iPhoto pode apresentar ao abrir quanto carrega a Library onde as fotos são colocadas ao molho. Outro problema é a organização das tags (no iPhoto chamadas keywords). Eu fui mudando o meu método de classificação das fotografias e o que uso actualmente gera um número relativamente grande de tags mas parece-me que não tenho grandes alternativas.
Em termos de tags utilizo a seguinte organização
  • Todas as fotos têm uma tag com o nome de cada uma das pessoas que conheço e que surgem na foto (esta é a regra que faz o número de tags crescer).

  • Todas as fotos têm uma tag com o local onde foram tiradas (regra geral não vou mais longe do que o nome do local, não vou criar uma tag "casa do não sei quantos", basta-me o nome da terra).

  • Alguns eventos especiais também têm direito a tag, por exemplo: Ano Novo, Natal. Se bem que o nome do rolo e no caso das festas sazonais esta informação possa ser redundante

  • Certos subjects têm tags para as classificar, ex: paisagens, insectos, flores, etc...

  • Certas técnicas também têm tags, ex: Macro, Contra-Luz, etc...



A pesquisa também ainda tem muito a evoluir mas este sistema de tags juntamente com as classificações por data automáticas do iPhoto permitem-me encontrar qualquer fotografia em alguns segundos.
Toda esta conversa vem a propósito de ter encontrado um post no lifehacker que me lembrou do tema.

Metadata vs Directorias...

Já há muito que acho que as directorias como "classificadores" de ficheiros estão desactualizadas. Nunca implementei um sistema de tags porque nunca me organizei o suficiente para ter um que considerasse eficiente.
Aqui está um post no "The Apple Blog" que poderá vir a ajudar numa mudança nessa direcção.
Garantidamente na próxima limpeza de disco a sério que fizer um sistema de tags para organizar ficheiros vai ter um papel de destaque, por essa altura eu descreverei o processo e os resultados.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Juro que não recebo comissão...

… mas vou ter que falar de novo no scrivener.
Ontem, após ter feito o tutorial do scrivener e ter concluído que é, a par do Textmate e do Acquisition, um dos softwares mais bem feitos que já vi, tive oportunidade de lhe fazer um “field test”.
Para além da profissão que me escolheu, relacionada com a informática, uma das actividades que desenvolvo há já muitos anos é a de músico amador. Ontem, não exactamente por coincidência já que foi isto que me levou a testar o Scrivener que estava em lista de espera para ser testado, tinha uma letra já com alguns meses para rever e tentar melhorar e já que o Scrivener tinha passado no teste preliminar foi a ferramenta eleita para essa tarefa, normalmente constituída por riscos, rabiscos e setinhas em papel.

A conclusão a que cheguei é que de facto a ferramenta não só promete como cumpre e ainda nos surpreende.
A primeira feature que usei foi o Research para guardar os ficheiros de som onde tinha gravado uma versão rudimentar das várias partes da música. De seguida, passei a letra original do papel para o Scrivener tendo o cuidado de separar cada parte (versos, bridge, refrão, outro). Depois utilizei o campo “Synopsis” para descrever a intenção de cada um dos versos, dos refrões, etc…, nesta faze fiz um Snapshot do projecto. Um Snapshot é uma espécie de save point ao qual posso reverter a qualquer momento. Utilizei de seguida o split para ter o ficheiro de som adequado à parte que estava a rever e o texto ambos visíveis de modo a poder navegar nos dois para poder alterar o que quisesse e ao mesmo tempo verificar se a métrica continuava consistente. Nesta fase descobri que a “Synopsis” era de extrema utilidade para manter o foco em relação à situação que descreve cada fase da letra. Assim que cada parte estava terminada mudava o seu Status para “First Draft” (o que não é de facto verdade já que o verdadeiro first draf estava há meses em papel, este seria mais um first review).
As notas foram utilizadas para registar alterações a fazer aos riffs guardados nos ficheiros de som, anotações e footnotes para diferentes tipos de sugestões para quando chegar à fase dos arranjos.
Estou a pensar ainda hoje fazer o review final à letra de novo com o Scrivener. No final, incluo na exportação só os textos que aprovar, posso a qualquer momento selecciona-los e com o “Edit Scrivenings” ver a letra completa antes dessa exportação.

Duas notas finais, a primeira é que este post foi escrito com o Scrivener usando a “Synopsis” para resumir o objectivo do post e as “Notes” para enumerar os pontos a referir, de novo óptimo para manter o foco. A nota seguinte vai principalmente para os MS fanboys que não são capazes de ouvir falar em texto sem dizer que o Word é que é bom, o Scrivener não é um processador de texto, é uma espécie de área de trabalho para a escrita, a fase de formatação (o Scrivener faz uma pequena parte da formatação, eu diria que aquele tipo de formatação que regra geral se vê nos livros) do texto é posterior e poderá ser feita em Word ou em LaTeX por exemplo.

Se por um lado me sinto mal em gastar dinheiro num software que não sei o número de vezes que vou usar, por outro gostei tanto de o usar que me apetece comprá-lo já!