terça-feira, 7 de agosto de 2007

O que me tem mantido ocupado

O meu recente regresso ao Ubuntu teve as suas consequências. Eu apesar de ser utilizador do Ubuntu não uso o Gnome, prefiro o Windowmaker.

Quanto aos editores, costumava utilizar o vim, gvim e nedit. Fui verificar e descobri que o Nedit está parado desde 2004 e que ficou para trás, não tem auto-complete entre muitas outras features a que me habituei no Textmate e os 3 anos parados sugerem que nunca as terá. A verdade é que o Textmate elevou a fasquia de qualidade que um editor precisa ter para me convencer e, como eu não me consigo habituar ao emacs, o vi continua a ser a única solução.Esta conclusão não chegou sem que antes experimentasse o gedit, que parece estar no bom caminho mas... ainda tem muitos problemas. Problemas suficientes para que o descartasse numa tarde.

Tendo em conta que eu trabalho muito em servidores remotos, andar a copiar ficheiros por FTP para os editar localmente e depois voltar a colocar no servidor, etc..., não é uma solução viável.
Desde logo surgiu uma solução que não sendo péssima também não me agradava. Como eu me decidi pelo vi ou dependendo do contexo o gvim, descobri que este pode editar directamente ficheiros remotos utilizando a seguinte sintaxe:

gvim scp://server_address//server_path/filename

Não é uma má solução mas sem autocomplete não era opção.

Seguiu-se uma segunda solução, durante os meus testes com o gedit utilizei o nautilus para navegar no filesystem remoto por ssh, assim bastava fazer duplo clique sobre o ficheiro e editar, mas... o gvim não suporta vfs logo isto não funciona. Mas encontrei uma versão alternativa só que não consegui descobrir como atribuir um shortcut para isto, logo tinha que selecionar o ficheiro, clicar com o botão direito selecionar a opção "scripts" e depois "Open With Gvim". Não, isto também não é uma opção válida, não há produtividade que aguente este tipo de coisa, isto assim mais parecia o Windows.

A terceira foi de vez, a solução que encontrei foi montar a ligação ssh como se fosse uma drive. Daqui para a frente passei a poder abrir os ficheiros com o gvim, ou outro editor à escolha, usar o autocomplete do terminal ou se perder totalmente a cabeça até usar o nautilus.

Sem comentários: