quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Pequenas coisas a fazer

Há alguns meses lembro-me de ter lido num posto no site 43 folders algo sobre o, tipicamente americano, costume de pela altura do ano novo elaborar uma lista de coisas que se gostaria de vir a fazer durante o ano que aí vem. Discutia-se o porquê de essas decisões serem abandonadas ao fim de pouco tempo e técnicas que eventualmente poderiam ajudar a tornar a lista mais fácil de executar.
Ontem, para variar, enviaram-me um link com um texto para ler que me parece que iria dar um bom post para aqui, mas ainda não tive tempo para ler esse texto devido à sua extensão. Tal como aconteceu com esse texto existem uma série de outras tarefas que vão ficando guardadas para fazer "quando tiver tempo" que acabam por nunca ser feitas. Um dos motivos é que quando tenho tempo regra geral não me ocorre sequer fazer essas tarefas e provavelmente mesmo que me lembrasse de as ir fazer, não as faria porque prezo bastante o meu tempo livre. Por outro lado, ao fim de pouco tempo algumas das tarefas tornam-se obsoletas e outras ficam simplesmente esquecidas para sempre.
Uma solução que me ocorreu é manter uma lista escrita de todas essas tarefas e definir um periodo de tempo dentro do qual tem que se despachar pelo menos uma dessas tarefas.
Por exemplo, retirar todas as semanas um item da lista, ou eventualmente se para alguém um item por semana parece muito, porque não de duas em duas semanas, ou de mês a mês! Ler aquele texto provavelmente não me vai custar mais do que 10 ou 15 minutos que não pude dispensar na altura em que o recebi, mas claramente em algum momento durante a semana vou ter 10 minutos que posso optar por lhes dar o uso que bem entender, porque não para ler o dito texto.
Para os mais radicais, podem sempre retirar um item da lista cada vez que se passar o periodo de tempo definido quer tenham ou não feito alguma tarefa, já que as tarefas vão-se tornando obsoletas e não vale a pena manter uma lista de coisas que nuncam vão ser feitas, sendo assim, mais vale começar a limpar a lista. Pode sempre funcionar como pressão psicológica para nos levar a fazer as tarefas que realmente não queremos abandonar.

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